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  • Foto do escritorLucas Schnorr

Fluxo de caixa: como isso poderá ajudar seu negócio

Atualizado: 29 de jul. de 2019

Acha que um pequeno empreendimento não precisa de tanta organização e um controle muito rigoroso? Está mais que na hora de rever seus conceitos! Lembre-se de que o mercado se torna cada vez mais competitivo.



O que é Fluxo de Caixa?

Basicamente, o fluxo de caixa é o controle de entradas e saídas de dinheiro do seu negócio. Mas não se engane: ele esconde uma enorme importância por trás dessa definição simples. É com a ajuda dele que você consegue saber como se dá o fluxo de dinheiro do negócio, de onde ele vem e para onde vai. É também por meio desse controle que você descobrirá, por exemplo, quando será possível investir na agência ou quando será preciso contrair um empréstimo para sanar dívidas. Na prática, o controle de fluxo de caixa serve como embasamento para planejar o futuro da empresa, escolhendo os melhores fornecedores, definindo adequadamente sua margem de lucro e traçando suas metas de vendas e de crescimento..


Como fazer?

Se você pensar apenas no controle de entradas e saídas, concluirá que fazer o fluxo de caixa não é nada difícil. Nesse caso, uma simples planilha eletrônica poderia dar conta do recado, certo? Mas o grande diferencial está em transformar seu controle de fluxo de caixa em uma ferramenta de gestão financeira, que sirva de suporte para as tomadas de decisões. E, para conseguir isso, dois elementos são indispensáveis: um contador e um sistema de controle financeiro que facilite a sua vida. E se no momento você não tem nenhum dos dois, não tem problema. Aqui vão algumas das melhores práticas que você pode adotar para ter um fluxo de caixa bem estruturado e eficiente.


Veja como fazer isso:

  1. Liste as despesas fixas e variáveis do seu negócio Essas são as despesas que tem para manter sua atividade principal em funcionamento: equipamentos, fornecedores, matéria-prima, funcionários e assim por diante. Eles aparecem todos os meses, podendo ser fixos ou variáveis. Os custos fixos são aqueles que não costumam mudar de valor ao longo do tempo (como a assinatura de uma ferramenta de automação de marketing, por exemplo). Já os variáveis podem ou não acontecer e ainda ter valores diversos a cada mês (como os pagamentos de combustível no deslocamento até clientes).

  2. Contabilize suas entradas É simples: as entradas são as receitas, os pagamentos feitos pelos clientes. Você pode ter contratos fixos, recebendo um valor mensal de determinados clientes, ou contratos para ações pontuais, que caracterizam entradas esporádicas. Pode ainda ter contratos pontuais com pagamento parcelado. Nesse caso, é importante entender que, no seu fluxo de caixa, os valores devem ser lançados conforme a previsão de recebimento mês a mês. Assim, se você tem um contrato pontual no valor de 10 mil reais parcelado em cinco vezes de 2 mil, por exemplo, deverá distribuir esses 2 mil reais em cinco meses, fazendo sua projeção de fluxo de caixa de acordo com o que efetivamente entrará.

  3. Construa seu controle Para começar a estruturar as finanças de acordo com as demandas do seu negócio, você até pode iniciar seu controle de fluxo de caixa com uma planilha eletrônica, mas deve saber que existem ferramentas on-line com preços bem acessíveis e que oferecem controle de vendas de serviços integrado ao fluxo de caixa. Assim você otimiza seu dia a dia incluindo agilidade no processamento de informações financeiras. Além do mais, com uma ferramenta especificamente preparada para fazer esse controle, você passa a ter relatórios analíticos nos mais diversos formatos visuais (gráficos ou planilhas, por exemplo) que o ajudarão a entender como melhorar o desempenho financeiro do seu negócio.

  4. Atualize o fluxo diariamente De fato, o dia a dia de qualquer negócio não é fácil. Por isso mesmo é que o ideal é que você tenha um sistema que facilite seu controle de fluxo de caixa. Com esse suporte, bastará tirar alguns minutos para realizar os lançamentos que todo o resto do trabalho é feito automaticamente, inclusive a atualização dos relatórios gerenciais. E atenção: toda entrada, todo custo e toda despesa deve entrar no seu fluxo de caixa, independentemente do valor. A confecção de um cartão de visitas em uma gráfica rápida, por exemplo, pode parecer uma despesa insignificante, mas já imaginou se todos os seus funcionários fizerem o mesmo e os valores não forem lançados como despesas? Assim, ao final do mês, você terá um rombo enorme no seu orçamento!

  5. Faça a conciliação bancária A conciliação bancária é quando você confronta seu fluxo de caixa com as contas bancárias do seu negócio para ver se os saldos batem e todas as transações foram realmente registradas. Mais uma vez, ter uma ferramenta de gestão para ajudar aqui é bastante interessante, eliminando esse trabalho manual e consequentemente evitando possíveis erros. Sabia que muitas ferramentas de gestão financeira podem ser integradas a suas contas bancárias e realizar a conciliação automaticamente, avisando quando alguma inconsistência surgir?

Por que fazer fluxo de caixa?

Manter o fluxo de caixa em dia é o que garante o adequado preparado para tomar melhores decisões do seu negócio, seja em relação à contratação de novos profissionais, à aquisição de tecnologias ou à mudança de fornecedores, por exemplo. Afinal, é por meio dele que você medirá a saúde financeira do seu empreendimento no curto, médio e longo prazos. Então mãos à obra!

E você? Qual é a dica dessa lista que você já usou e fez toda a diferença na sua empresa? Deixe sua experiência nos nossos comentários. Para acompanhar dicas para sua empresa,  siga-nos no Instagram ou curta nossa página no Facebook.

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